Um dia em Salamanca - Parte II
Como prometemos ontem, aqui fica o relato da parte da tarde.
Depois de almoçar fomos admirar a Plaza Mayor durante o dia. Pelo caminho apreciámos as ruas impecavelmente limpas e ladeadas por edifícios de cor amarelada mantendo a traça antiga. Salamanca acaba por se tornar numa cidade um pouco monocromática.
Das fachadas que vimos no trajecto pela Rua Compania destacamos - Casa de las Conchas (também espreitámos o interior, onde funciona uma biblioteca), Iglesia San Benito, Convento de las Agustinas, Iglesia de la Puríssima, Palacio de Monterrey e o Convento de las Úrsulas. Chegámos então à Plaza Mayor, que é uma praça muito bonita e onde se respira história. A Plaza Mayor foi construída no século XVIII, em estilo barroco e rapidamente se tornou num símbolo e centro de vida social da cidade. As suas quatro fachadas são todas diferentes e encontram-se preenchidas por vários restaurantes, lojas e esplanadas, a nível do piso inferior.
Daqui fomos novamente em direcção às Catedrais, para visitar as suas torres, a entrada ficou por 3,75 euros. As Torres Medievais da Catedal constituem um dos emblemas mais importantes de Salamanca. Têm 110 metros de altura, impondo-se magestosamente numa vista ao longe e, por outro lado, proporcionando uma bela vista sobre o interior das catedrais e da própria cidade. Imperdivel!
Seguimos para a Universidad Pontificia, Iglesia e Torres de la Clerecía, em frente à Casa de las Conchas, a entrada ficou por 6 euros. Primeiro subimos às Torres de la Clerecía e voltámos a ter uma vista soberba da cidade. De seguida fizemos uma visita guiada pela sede histórica desta universidade e, respectiva igreja, a Iglesia de la Clerecía. Diz-se que a cúpula da igreja ficou inclinada depois do terramoto de Lisboa de 1755, sentido também em Salamanca.
Após as visitas, recuperámos energias com um Frozen Yogurt, que sabe sempre bem!
A visita a esta cidade dos estudantes estava a chegar ao fim, decidimos fazer um trajecto alargado para o parque onde deixámos o carro, para poder ver as fachadas do Convento de las Dueñas e do Convento e Iglesia de San Esteban e passámos o Rio Tormes desta vez pela Puente Romano, uma bonita ponte romana.
Às 20 horas locais, precisamente 24 horas depois da chegada a Salamanca, rumámos novamente até terras lusitanas. Voltámos a utilizar a Autovía de Castilla, que nos deixa em Vilar Formoso, sem ter de pagar portagens. Não deixa de ser irónico que esta é uma via muito utlizada por portugueses, principalmente camionistas, e que nuestros hermanos construíram gratuitamente (quase só) para nós. Também não podemos deixar de reparar nos 25 cêntimos de diferença entre o gasóleo do lado de cá para o de lá... Fronteiras!
Bem, auto-estradas e portagens de lado, foram dois dias muito bem passados, no país vizinho, mesmo aqui ao virar da esquina!
Só podemos dar um conselho: aproveitem as nossas dicas e vão até Salamanca!
Bons passeios!
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