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Foi na passada Sexta Feira, dia 27 de Julho, que ocorreu um eclipse total da Lua.

O que este eclipse teve de especial em relação aos outros que já ocorreram ou virão a ocorrer é que foi o maior deste Século, com a duração de aproximadamente 1 hora e 45 minutos. Outro com a mesma duração só deverá ocorrer para lá do ano 2100.

Só para recordar, o eclipse total da Lua ocorre quando a Terra se encontra entre o Sol e a Lua e estes estão perfeitamente alinhados, fincando a Lua na sombra da Terra. O tom avermelhado é devido à luz solar que atravessa o halo da atmosfera terrestre.

Como somos fãs destes eventos (Super Lua 2016, Super Lua 2017), não podíamos deixar de apreciar mais este. Fomos cedo para a zona do MAAT, apesar de não termos o horizonte completamente limpo como era sugerido, os elementos da paisagem, como a Ponte 25 de Abril e o Cristo Rei, de certeza que iam combinar bem com a presença da Lua e não nos enganámos.

A Lua não apareceu à hora "combinada" e já se notava alguma ansiedade nas muitas dezenas de pessoas que se alinhavam à beira Tejo para assistir ao evento. Enquanto esperámos fomos tirando as fotos de cima.

Mas assim que se começou a vislumbrar, foi rapidamente "bombardeada" com muitos clicks fotográficos, todos quiseram guardar uma memória deste eclipse. Nós não fomos excepção, quem nos segue no Instagram e Facebook já viram uma, mas hoje partilhamos convosco mais algumas fotos.

E vocês também acompanharam o eclipse ao vivo ou só viram as fotos?

Nós adorámos, ficamos sempre fascinados com estes eventos.

Bons passeios!

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A Casa de Pesca do Marquês de Pombal localiza-se em Oeiras, integrada na Quinta do Marquês de Pombal e onde actualmente funciona a Estação Agronómica Nacional / Ministério da Agricultura, que apesar de ser um local com controlo de acesso, é relativamente fácil aceder a este bonito recanto.

Está classificada como monumento nacional desde a década de 40 do século passado, mas actualmente este bonito e importante local está entregue ao abandono por causa da falta de entendimento entre a Câmara de Oeiras e o Ministério da Agricultura.

O conjunto arquitectónico - composto pela casa, tanque de pesca e áreas verdes envolventes - foi mandado construir pelo Marquês de Pombal para fins lúdicos, que consistiam em períodos de grande pescaria entre amigos durante os tempos livres. Segundo os registos da época, o Marquês anunciava a sua chegada enviando um pombo correio e era nessa altura que os seus empregados se deslocavam à Ribeira da Lage para apanhar os peixes que seriam colocados no tanque de pesca.

Na parte de baixo existe o que já foi em tempos um jardim, ladeado por três majestosas estruturas que servem de portão de entrada, com uma fonte central com a forma do brasão da Família Carvalho e com várias árvores de grande porte.

Apesar de abandonado o local continua a deslumbrar com a sua paisagem invulgar, a sua majestosa arquitectura, o tanque imponente ornamentado por uma fonte com figuras piscícolas e os magníficos painéis de azulejos que completam e ornamentam o cenário.

Já tinham ouvido falar deste local? Mesmo abandonado, merece uma visita!

Bons passeios!

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Quem pensa em salinas geralmente pensa em proximidade com o mar, mas as salinas de Rio Maior são diferentes... não há mar nas redondezas!

As Salinas Naturais de Rio Maior estão situadas no sopé da Serra de Candeeeiros, a cerca de 3 Km de Rio Maior e a 30 Km, em linha recta, do mar.

As salinas são formadas por compartimentos variados, também chamados de talhos, feitos de cimento ou de pedra, para onde é conduzida a água salgada que se tira de um poço.

Uma mina de sal-gema, extensa e profunda, atravessada por uma corrente subterrânea que alimenta um poço, faz com que a água dele extraída seja salgada, sete vezes mais salgada que a do mar! A água é retirada deste poço, com a ajuda de uma bomba eléctrica, para os "talhos concentradores" onde fica em repouso até atingir o grau de salinidade pretendido. Quando atinge este grau de salinidade, a água é distribuída pelos talhos das salinas e através do processo de evaporação, que demora entre 3 a 6 dias, obtém-se então o sal. Após extraído o sal é colocado em montinhos / pirâmides, à semelhança do que acontece nas salinas tradicionais.

Estas salinas são rodeadas por várias casinhas típicas de madeira, que não só servem para armazenamento do sal, como também como local de venda de produtos à base do sal e mesmo como restaurantes para alimentar os muitos turistas que ali se deslocam. A própria arquitectura destas casas merece um olhar atento, assim como as suas peculiares fechaduras de madeira.

Se visitarem as salinas próximo da hora de almoço, recomendamos o restaurante Adega Ti Artur, com um atendimento simpático, rápido e onde se come um delicioso frango de churrasco. Não há fotos do frango mas o prato mereceu uma foto, produto de Portugal e pintado à mão!

É um local diferente e bastante pitoresco, que merece sem dúvida uma visita. A visita é gratuita e está aberto todo o ano, sendo que se aconselha a visita nos período de laboração, entre Maio e Outubro.

Daqui podem aproveitar a proximidade e visitar as belíssimas Grutas de Mira de Aire.

Já conhecem?

Bons passeios!

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O Aqueduto dos Pegões localiza-se em Tomar.

Para quem chega a Tomar vindo pelo IC9 usando a saída Tomar (Oeste), consegue distinguir ao longe a silhueta deste imponente aqueduto e é proibido sair da cidade sem o visitar.

A sua construção remonta a 1593, no reinado de Filipe I de Portugal, foi desenhado pelo conceituado arquitecto Filipe Terzi e concluído em 1614. Foi construído com o objectivo de abastecer de água o Convento de Cristo. O aqueduto era alimentado por 4 nascentes. 

Tem cerca de 6 km, mas a maior parte está soterrada e a sua altura máxima é de 30 metros. É um dos maiores e mais imponentes aquedutos de Portugal e apesar de estar classificado desde 1910 como Monumento Nacional, encontra-se um pouco ao abandono. A sua visita requer alguns cuidados para quem sobe ao topo, não existem protecções e não é aconselhável a quem tem medo de altura.

Depois de visitar o Convento de Cristo, onde é possível ver uma parte do aqueduto, demos um pulinho até à parte do aqueduto que atravessa o Vale de Pegões para o conhecer e disparar uns clicks.

Vale a pena o desvio para conhecer esta belíssima obra, que foi considerada uma das principais obras públicas do séc. XVII. 

Já conhecem?

Bons passeios!

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Depois de visitar as Grutas de Mira de Aire decidimos ir passar a noite a Tomar para visitar o Convento de Cristo no dia seguinte. 

O local escolhido para pernoitar foi o Thomar Story - Guest House. Descobrimos este local através de pesquisa na net e mais uma vez ficámos agradados com o resultado da nossa pesquisa. Atenção, estas reservas em cima da hora nem sempre nos correm bem, mas até agora as estatísticas estão a nosso favor!

Situa-se no centro da cidade, nas margens do Rio Nabão, num edifício do século XIX totalmente restaurado. Chegámos ao anoitecer e a entrada na Guest House e quarto foi feita através de um código que recebemos via SMS e que funcionou lindamente. Ficámos no Quarto Templários, o que não podia estar mais de acordo com o espírito histórico da cidade.

Sem serem grandes, os quartos têm uma decoração simpática, moderna e acolhedora. O nosso quarto era no último piso e tinha uma pequena varanda com vista para o Rio Nabão. Apesar de ser um edifício já antigo, não se ouvem barulhos dos quartos vizinhos.

Apenas a destacar que a Guest House tem 3 pisos e não tem elevador. Não nos incomodou nada, mas pode ser uma limitação para algumas pessoas. O wi-fi não funcionou muito bem, mas de vez em quando até faz bem desligar do mundo cibernaútico...

A dormida em quarto duplo, para 2 pessoas, ficou a cerca de 50 euros.

Consideramos que este simpático espaço, com uma boa relação qualidade / preço, é uma excelente opção para quem pretenda pernoitar na cidade. Também existe estacionamento público pago na proximidade.

Como o Thomar Story fica em pleno centro da cidade, existem várias opções de restaurantes nas imediações. Algumas ruas ao lado, encontrámos um sítio pitoresco e com comida saborosa chamado Casa das Ratas. Apesar do nome não ser muito apelativo, deve-se ao facto de antigamente haverem por ali muitos roedores, é um restaurante muito agradável, com um ambiente descontraído e felizmente, ou pelo menos não os vimos, sem a presença dos ditos roedores. A ementa é simples e não foi difícil escolher o nosso jantar.

Depois de jantar, ainda aproveitámos para dar uma voltinha pelas ruas da cidade e pelo Parque do Mouchão.

Bons passeios!

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A memória de visitar o Convento de Cristo em Tomar remontava aos nossos tempos de infância, pelo que depois da visita às Grutas de Mira de Aire, decidimos rumar até Tomar para rever a cidade e os seus pontos de interesse.

A história do Convento de Cristo está intimamente relacionada com a presença dos Templários em Portugal. O início da sua construção remonta ao século XII, mais propriamente a 1160, tendo sido ampliado e expandido nos séculos seguintes.

Trata-se de um conjunto arquitectónico que inclui diversos espaços, que espelham os séculos de ocupação e crescimento do local, com características românicas, góticas, manuelinas, renascentistas e maneiristas.

Pelo seu elevado valor histórico e arquitectónico é considerado Monumento Nacional e Património Mundial.

A "jóia da coroa" do Convento de Cristo é a sua famosa Janela Manuelina, ponto obrigatório de paragem para a foto.

Além da Janela Manuelina, destacamos os enormes corredores da hospedaria, o Claustro de D. João III com a sua belíssima fonte de 2 taças sobrepostas sobre uma plataforma octogonal e o refeitório, onde se destacam as enormes mesas de pedra.

Gostámos de revisitar o Convento, mas como pontos menos positivos e com potencial para melhorar, temos que destacar o facto de existir parquímetro junto ao Convento de Cristo, numa zona alta da cidade, onde apenas existe o Convento. Se já se paga entrada para a visita porquê pagar o estacionamento? Ainda por cima sem existir qualquer tipo de informação de quanto tempo demora a visita... Outro ponto é o facto da visita em si não ter um percurso definido ou um panfleto orientativo, chegando a um local em que há várias opções de trajecto, sendo fácil deixar escapar algumas salas do percurso da visita...

O Convento de Cristo está aberto praticamente todos os dias (encerra nalguns feriados), das 09:00 até às 17:30 ou 18:30, consoante a altura do ano. O bilhete individual de adulto fica por 6 euros. Demorámos cerca de 2h a visitar todos os cantos e recantos do Convento.

Já conhecem o Convento de Cristo?

Bons passeios!

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O mundo subterrâneo por vezes consegue esconder bonitos segredos capazes de nos fascinar. As Grutas de Mira de Aire são um magnífico exemplo!

Na zona centro do país, entre as Serras de Aire e Candeeiros, existe um maciço calcário, que associado ao ciclo da água, formou ao longo de milhares de anos, várias grutas cheias de bonitas galerias com estalactites e estalagmites quase tão antigas como a história do nosso planeta.

No início do mês decidimos dar um pulinho às Grutas de Mira de Aire, as maiores grutas de Portugal e uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.

Foi em 1947 que pela primeira vez um grupo de homens entrou na gruta, a Grutas dos Moinhos Velhos, mas só em 1974 é que o local foi aberto ao público.

A experiência começou com a projecção de um vídeo que explica a geologia da região, bem como o processo de formação das grutas que estamos prestes a conhecer.

A visita foi orientada por um guia que nos foi explicando todos os pontos de interesse ao longo da gruta, mostrando um grande orgulho pelo que nos estava a mostrar.

A extensão total desta gruta é de 11 km, dos quais apenas cerca de 600 metros são visitáveis, numa profundidade de 110 metros. A temperatura da gruta mantém-se constante nos 17 graus ao longo do ano e existe muita humidade no interior da gruta, pelo que aconselhamos a levar calçado confortável e seguro para pisos molhados. A visita faz-se descendo 683 degraus e voltamos à superfície de elevador.

O espaço está aberto diriamente das 09:30 até às 17:30/20:00, consoante a altura do ano. O bilhete de adulto fica a 6.80 euros e as visitas são sempre guiadas.

Ao voltar à superfície, podemos visitar a exposição permanente “Riquezas Naturais do Mundo", onde podemos admirar uma colecção de rochas, minerais, gemas e fósseis.

Deliciem-se com as fotos e bons passeios!

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